10 de outubro de 2012

A ultima noite.




 Sinto falta de cada sorriso que foram presenteados a mim, ah saudade daqueles beijos. Sinto apenas o arrependimento, pesa como uma pluma, mas ainda sim pesa. Desejo parar, mas o prazer e maior.

Saudade da ultima garota é grande, mas alguns dias atrás nós nos conhecemos, ela é mais jovem e linda, me chamou a atenção pelos seus olhos redondos e negros, pele branca, e aquele tipo de garota que você costuma encontrar em um sonho, apenas isso e mais nada, estou indo agora á seu encontro.
Ela me chamou para um Jantar em sua casa, sim a casa, andei observando são dois cômodos, grandes janelas frontais, uma grande e artística porta de madeira a casa parece lhe sorrir quando se olha para ela.

Apenas uma estação antes de chegar lá, sinto um aroma mais adocicado, uma moça se acomoda no banco ao meu lado, me chamou a atenção, mas logo tenho que descer, a porta se abre e saio em meio dessa toda aglomeração. Pessoas se esbarram, tenho ódio de cada pessoa deste metro, parecem baratas saindo do ralo quando se coloca veneno, mas em fim consigo sair, o ar frio bate em meu rosto como um beijo gentil.
Acendo meu cigarro e vejo no distante o desenho daquela casa por entre as arvores da praça, esta nublado, parece que ira garoar mais tarde. Carrego uma garrafa de vinho, um desses relativamente caro, quando se prova um desse jamais se esquece o sabor.
Bato a porta, e quase que instantaneamente ela se abre. Um belo sorriso na porta, logo ela pede que eu entre. Sirvo um sorriso tímido e entro. Decoração de natal, a um aroma delicioso no ar. Ela repara que estou farejando como um cão faminto e fala que a lasanha esta quase pronta. Entrego a garrafa de vinho como um presente, ela sorri e coloca na geladeira, encosto no balcão da cozinha, ela me abraça e me beijando, e diferente, é único como todos os outros, sua boca e fina, suave, doce, é quase como um sonho.
Durante o jantar ela falava sobre sua vida sem parar, como conquistou sua casa, e como foram difíceis os tempos na lavanderia que trabalhou um tempo, sorrio digo que ela merece e que seu esforço é impressionante.

Estamos na sala, passa um filme com Vincent Price, acho que o nome e o ultimo homem da face da terra, ela esta amedrontada, eu a abraço, ela suspira, sua mão passa pelo meu peito, um leve arrepio um beijo. Seu vestido se abre botão por botão, pele branca como eu gosto, ouvi um sussurro -_se arrependa, de seus pecados. _- tento virar, mas ela não deixa, continua a me beijar, segurando meu rosto.
Ela se deita no sofá e sorri, eu abro meu casaco e retiro minha calça, ela me encara tocando-me com movimentos suaves, porem tímidos, é como se fosse a primeira vez dela. Ali deitada apenas com suas lingeries, olho pra ela como se fosse a única mulher que restou no mundo, ela me fita com olhar apaixonada, abaixo e beijo sua virilha, a mordo por cima da calcinha, ela se contorce  fecha os olhos, sorri, retiro suas ultimas peças admiro aquele corpo quase pálido.

Ela abre suas pernas  e sorri fechando os olhos, o corpo é como imaginei, nunca foi sido tocado antes, mordo os lábios e sinto aquele corpo que se contorce levemente de dor, mas ao mesmo tempo de prazer, ela segura um gemido, o sangue escorre em pequenas gotas em volta de mim, é sua primeira transa mas se mexe como se fosse experiente. Estamos sorrindo um para o outro, digo que a amo, ela cruza as pernas me puxa e me abraça, disse sorrindo que esperava essas palavras, os movimentos aumentam, passo apaixonadamente as mãos em sua cintura, toco seus seios ela geme mais alto, acaricio seus ombros e toco seu pescoço, ela abre lentamente os olhos, toco seus lábios lentamente aos meus, e começo carinhosamente a estrangular.

Ela muda de cor, a sua pele branca agora é vermelha ela tenta gritar, seus olhos tímidos recheado de prazer agora são duas grandes orbitas verde cheias de medo onde posso ver meu reflexo, ela se debatia arranhava meu rosto, mas estava hipnotizado pelo seu olhar, como todas as outras vezes.
Por fim ela desmaia me deixando milhares de hematomas, pego minha faca que hibernava  em meu casaco, faço um único corte em seu pescoço  o sangue esguicha em meu rosto ela abre os olhos , sua boca parece gritar mas nenhum som sai de lá, tomo meu esperado e doentio banho enquanto ejaculo dentro dela.
Quando o sangue perde a força eu pego uma taça coloco o vinho volto ao sofá e pego um pouco de seu sangue que ainda escorre pelo corte tomo um gole a levanto e começo a dançar com aquele belo corpo agora com um  espécie de maio vermelho, torno a beijar aquele meu amor que se foi,  abraço antes de cair no chão chorando e  a segurando, agora o sangue já esta frio, minhas lagrimas quente quero apenas que ela me perdoe, pois a  amo como amo a todas que passaram por mim.

Agora já e tarde me deito em sua cama ela esta deitada ao meu lado agora limpa, costurei seu pescoço, parece um pouco inchada, continuo tomando aquela taça, apenas um abajur ligado na casa toda, venta lá fora a lua ilumina o corpo nu de minha ninfa, que agora reside apenas em minha mente, escuto um sussurro -_Samuel..._-, me levanto conheço aquela voz. Não vejo nada alem de paredes, me viro para abraçar meu amor, ela esta toda podre os vermes caem aos montes no chão, acordo com meu próprio grito não passara de um sonho, meu amor ainda esta ali deitada com seu colar de linhas para cozinha, e minha taça quase no fim.
Deito de lado vejo o brilho de seu rosto, ainda suave, seus olhos abertos como se apenas estivesse acordada, acaricio o seu rosto...
Rompo o silencio com a respiração mais ofegante, ela simplesmente vira para mim, eu escuto sua voz, mas não como antes nem saindo daquele corpo.
_ Por quê? Eu te amava tanto..._- outros sussurros acompanham como um coro diabólico..._.
Levanto-me, olho a taça vazia, com certeza foi o vinho, tenho que pegar um pouco d’água ou café, com certeza o café.
Mas a loucura continua...



30 de janeiro de 2012

O Pintor e o vinho

Já passaram quatro dias após o tal episodio. Zac não consegue dormi sem pensar em uma forma de ao menos descobrir o nome dela. A fumaça de seus cigarros espalha no ar, sua procura não teve êxito, seus quadros só possuem o semblante daquela diabólica mulher que arrancara de seu peito uma terrível vontade de reencontrá-la. Passado os dias, Zac teve uma cansativa conversa com o sindico, ele fez uma exposição de seus quadros banhados com o rosto e formas de doce louca musa.No dia da exposição Zac recebe uma caixa que havia uma garrafa de vinho e uma carta que dizia –_ Este vinho e para hoje à noite beijos meu pintor. _- naquela caixa não possuía apenas uma carta e um vinho, estava também abarrotada de esperança, mas Zac ainda não conseguia acreditar que seria ela que tivesse a enviado, em seu apartamento pendurou os mais belos quadros que ele fez em galanteria a ela.
Já e madrugada e ninguém aparece, Zac tem seu ataque de fúria e joga a caixa pela janela e rasga os quadros, em seus pensamentos acha que pelo menos assim ele vai esquece La. Os passam e Zac começa a tomar medicamentos para dormi seus quadros deixaram aquela imagem de lado e agora voltara a suas paisagens e ninfas perdidas, ate que uma visita inesperada acontece, uma garota estranha vem Le trazer noticias sobre a tal mulher.
A garota entra e observa tudo, como um engatilhar de uma arma Zac relembra do momento que a tal louca entrou em seu apartamento, a garota começa a falar, fala sobre o que tinha ocorrido há alguns dias atrás com ele e a mulher, disse que ela não o merecia, já que ela não o dava o devido valor a ele, Zac a interrompe dizendo que ela já estava por esquece de todo aquele fato antes da garota entrar e o fazer relembrar tudo aquilo, a garota olha para ele, abaixa a cabeça e antes de sair diz a ele que ela havia suicidado. A porta se fecha ele se senta no chão, pega uma de suas garrafas de vinho acende seu cigarro em quanto sua cabeça gira em um redemoinho de perguntas sem respostas, Zac acaba dormindo ali sentado no chão abalado com o suicídio.
Zac recebe uma ligação e o seu contato de exposições falando que ele deveria apresentar alguns de seus quadros na casa de Daniel Siqueira, um burguês que vivia na cidade.
Separou 17 de seus melhores quadros ate alguns que ainda tinha o semblante de sua paixão repentina. Ainda sim odiando aquela multidão esnobe ele vai de encontro a tal exibição, pois precisava de dinheiro.
Após vários copos gim Zac já não estava mais em plena consciência, a vontade de ir era eminente, mas de um feixe de luz que lhe revela uma pessoa. Aquela mulher de cabelos negros e compridos, vestido longo e preto, aquela pele que ele nunca esqueceu, se aproximou e confirmou suas duvidas, se tratava da mulher que havia destruído com uma transa semanas de trabalhos, ao sussurrar seu nome ela se vira, o ambiente se torna mais pesado, seus olhos enchem de lagrimas, mas a raiva as seguram em seus olhos, ele a enche de perguntas, e em sua cabeça rodeia milhares delas.
Uma lagrima corre no rosto de Alice ela só sabe dizer que tudo tinha ido longe de mais, que a vida dela era muito melhor antes dele aparecer. Zac da às costas acende seu cigarro e segue para casa, deixando para traz seus sentimentos e seus quadros.
No dia seguinte ao buscar seus quadros, o tal Daniel diz que uma mulher os rasgou todos, e que mesmo assim ele se responsabilizar, Zac recebe ate mais do que valeria as obras. Ao chegar em seu apartamento ele percebe que sua porta esta arrombada, entra sorrateiramente, em seu sofá estava aquela mulher louca que lhe proporcionou muita dor de cabeça, mulher de maquiagem borrada e de roupa desarrumada, com um olhar dissimulado ela disse a ele que só tinha feito aquilo o esquecer, já que ele possuía todos os pensamentos dela, Zac ainda revoltado encosta na sombra de seu apartamento e pede para que ela se retire, ela se levanta de cabeça baixa, mas ao invés de sair o abraça e o beija.
Ainda abatido por seus sentimentos Zac a abraça firme e corresponde, um toque suave, mas ao mesmo tempo firme corre o rosto de Zac, ele sentia um beijo diferente de todos aqueles que ele já tinha sentido, sua mão desceu pelo vestido ate sentir suas pernas firmes e sedosas, o desabotoou e escorreu sua boca ate seus seios, apenas um toque de sua língua o fez perceber o arrepiar do corpo de Alice, olhou nos olhos dela e sussurrou seu nome com um sorriso.
O sofrimento alimenta o amor, essa era a frase que corria em sua cabeça, em um único forte movimento ele a vira de encontro à parede, agarra sua cintura, para Alice o gozo era inevitável, pois a cada abalo de seu corpo, o fazia estremecer, ao fim seu corpo caia exausto no chão. Zac deita por cima dela, e força uma nova experiência para Alice, ela mordeu seus lábios, a dor e prazer andam de mãos dadas, ela rebolava pedindo mais e mais, apesar de seus gemidos que parecerem não suportar mais, o segundo gozo se estendeu, Zac se levanta a puxa de encontro a sua barriga e despeja seu suco amásio no rosto de Alice, ele se vira pega uma garrafa de vinho e pede que ela saia, um berro de raiva estendeu pela sala, Alice joga a TV de Zac no chão a transformando em milhares de pedaços, a tal mulher forte saia agora limpando o rosto ferido com lagrimas de revolta e humilhação. Zac deita em sua cama, sente um frio em seu peito, mesmo com a certeza de seu erro, ele sabe que foi certo a fazer, em fim tudo acabou.

14 de outubro de 2011

Jenny, Jenny, Jenny menina escritora...

Abaixo postei dois textos de minha doce amiga Jenny, vale a pena a leitura! beijos a abraços e boa leitura...

Longe te ti..


Longe te ti..
te odeio e te desejo.
perto de você...
te desejo e te odeio.
o que fazer para mudar isso?
o que fazer para te esquecer?

você invadiu minha mente, meu corpo e minha alma.
sinto que te amo, mais as vezes acho que te odeio.
você consegue me entende???
você consegue senti o que eu sinto???
cedo demais para te deixar..
tarde demais para deixar de te amar
By: Jenny Stefanes