Sinto falta de cada sorriso que foram presenteados a mim, ah
saudade daqueles beijos. Sinto apenas o arrependimento, pesa como uma pluma,
mas ainda sim pesa. Desejo parar, mas o prazer e maior.
Saudade da ultima garota é grande, mas alguns dias atrás nós
nos conhecemos, ela é mais jovem e linda, me chamou a atenção pelos seus olhos
redondos e negros, pele branca, e aquele tipo de garota que você costuma
encontrar em um sonho, apenas isso e mais nada, estou indo agora á seu encontro.
Ela me chamou para um Jantar em sua casa, sim a casa, andei
observando são dois cômodos, grandes janelas frontais, uma grande e artística
porta de madeira a casa parece lhe sorrir quando se olha para ela.
Apenas uma estação antes de chegar lá, sinto um aroma mais
adocicado, uma moça se acomoda no banco ao meu lado, me chamou a atenção, mas
logo tenho que descer, a porta se abre e saio em meio dessa toda aglomeração. Pessoas
se esbarram, tenho ódio de cada pessoa deste metro, parecem baratas saindo do
ralo quando se coloca veneno, mas em fim consigo sair, o ar frio bate em meu
rosto como um beijo gentil.
Acendo meu cigarro e vejo no distante o desenho daquela casa
por entre as arvores da praça, esta nublado, parece que ira garoar mais tarde. Carrego
uma garrafa de vinho, um desses relativamente caro, quando se prova um desse
jamais se esquece o sabor.
Bato a porta, e quase que instantaneamente ela se abre. Um
belo sorriso na porta, logo ela pede que eu entre. Sirvo um sorriso tímido e entro.
Decoração de natal, a um aroma delicioso no ar. Ela repara que estou farejando
como um cão faminto e fala que a lasanha esta quase pronta. Entrego a garrafa
de vinho como um presente, ela sorri e coloca na geladeira, encosto no balcão
da cozinha, ela me abraça e me beijando, e diferente, é único como todos os
outros, sua boca e fina, suave, doce, é quase como um sonho.
Durante o jantar ela falava sobre sua vida sem parar, como conquistou
sua casa, e como foram difíceis os tempos na lavanderia que trabalhou um tempo,
sorrio digo que ela merece e que seu esforço é impressionante.
Estamos na sala, passa um filme com Vincent Price, acho que o nome e o ultimo homem da face da terra, ela esta amedrontada, eu a abraço,
ela suspira, sua mão passa pelo meu peito, um leve arrepio um beijo. Seu
vestido se abre botão por botão, pele branca como eu gosto, ouvi um sussurro -_se arrependa, de seus pecados. _- tento
virar, mas ela não deixa, continua a me beijar, segurando meu rosto.
Ela se deita no sofá e sorri, eu abro meu casaco e retiro
minha calça, ela me encara tocando-me com movimentos suaves, porem tímidos, é como
se fosse a primeira vez dela. Ali deitada apenas com suas lingeries, olho pra
ela como se fosse a única mulher que restou no mundo, ela me fita com olhar
apaixonada, abaixo e beijo sua virilha, a mordo por cima da calcinha, ela se
contorce fecha os olhos, sorri, retiro
suas ultimas peças admiro aquele corpo quase pálido.
Ela abre suas pernas
e sorri fechando os olhos, o corpo é como imaginei, nunca foi sido
tocado antes, mordo os lábios e sinto aquele corpo que se contorce levemente de
dor, mas ao mesmo tempo de prazer, ela segura um gemido, o sangue escorre em
pequenas gotas em volta de mim, é sua primeira transa mas se mexe como se fosse
experiente. Estamos sorrindo um para o outro, digo que a amo, ela cruza as
pernas me puxa e me abraça, disse sorrindo que esperava essas palavras, os
movimentos aumentam, passo apaixonadamente as mãos em sua cintura, toco seus
seios ela geme mais alto, acaricio seus ombros e toco seu pescoço, ela abre
lentamente os olhos, toco seus lábios lentamente aos meus, e começo
carinhosamente a estrangular.
Ela muda de cor, a sua pele branca agora é vermelha ela
tenta gritar, seus olhos tímidos recheado de prazer agora são duas grandes orbitas
verde cheias de medo onde posso ver meu reflexo, ela se debatia arranhava meu
rosto, mas estava hipnotizado pelo seu olhar, como todas as outras vezes.
Por fim ela desmaia me deixando milhares de hematomas, pego
minha faca que hibernava em meu casaco,
faço um único corte em seu pescoço o
sangue esguicha em meu rosto ela abre os olhos , sua boca parece gritar mas
nenhum som sai de lá, tomo meu esperado e doentio banho enquanto ejaculo dentro
dela.
Quando o sangue perde a força eu pego uma taça coloco o
vinho volto ao sofá e pego um pouco de seu sangue que ainda escorre pelo corte
tomo um gole a levanto e começo a dançar com aquele belo corpo agora com
um espécie de maio vermelho, torno a
beijar aquele meu amor que se foi,
abraço antes de cair no chão chorando e
a segurando, agora o sangue já esta frio, minhas lagrimas quente quero
apenas que ela me perdoe, pois a amo
como amo a todas que passaram por mim.
Agora já e tarde me deito em sua cama ela esta deitada ao
meu lado agora limpa, costurei seu pescoço, parece um pouco inchada, continuo
tomando aquela taça, apenas um abajur ligado na casa toda, venta lá fora a lua
ilumina o corpo nu de minha ninfa, que agora reside apenas em minha mente,
escuto um sussurro -_Samuel..._-, me levanto conheço aquela voz. Não vejo nada
alem de paredes, me viro para abraçar meu amor, ela esta toda podre os vermes
caem aos montes no chão, acordo com meu próprio grito não passara de um sonho,
meu amor ainda esta ali deitada com seu colar de linhas para cozinha, e minha
taça quase no fim.
Deito de lado vejo o brilho de seu rosto, ainda suave, seus
olhos abertos como se apenas estivesse acordada, acaricio o seu rosto...
Rompo o silencio com a respiração mais ofegante, ela
simplesmente vira para mim, eu escuto sua voz, mas não como antes nem saindo
daquele corpo.
_ Por quê? Eu te amava tanto..._- outros sussurros acompanham
como um coro diabólico..._.
Levanto-me, olho a taça vazia, com certeza foi o vinho,
tenho que pegar um pouco d’água ou café, com certeza o café.
Mas a loucura continua...